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O Diário de Anne Frank - Anne Frank

  • Foto do escritor: Luma Almeida
    Luma Almeida
  • 19 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura


Iniciei a leitura no dia 21/03/2018, como me comoveu esse livro. Um diário de uma menina de treze anos, me deixou numa melancolia que só vendo. Ler livros como esses não fazem parte da minha zona de conforto, gosto de romances clássicos, aventura e até ficção cientifica. Relatos reais me deixam em choque, para mim é difícil ler um livro sabendo que não tem fantasia e principalmente já sabendo que no final nada vai dar certo.

Logo quando iniciei a leitura lembrei de quando ganhei meu diário, tinha 10 anos e era um momento magico poder no fim do meu dia escrever as minhas criancices nele. A Anne sentiu essa mesma magia, as primeiras páginas eram tão despreocupadas e tinhas relatos tão felizes e sem problemas. Mais à medida que você vai acompanhando os relatos dela, você percebe o quanto foi difícil para ela passar por tudo aquilo que ela descreve.

Ela era criança comum, ia a escola, tinha amigos, gostava de ler, tinha um gato, ao meu ver era até um pouco fútil, entre outras coisas. Por conta de perseguições que as famílias Judias estavam sofrendo ela e sua família foram se esconder em um “anexo secreto” como ela mesmo dizia, onde o pai dela tinha um escritório. La ela convivia com mais sete pessoas, dividindo tarefas de casa, tentando manter a harmonia nesse novo modo de vida. Tudo isso em silencio, tomando todas as medidas para todos eles não serem notados.

Ela passa dois anos relatando o quanto é difícil não poder sair, obrigada a conviver com pessoas que ela não conhecia bem. Me fez pensar em como nós reclamos por pouco, coisas banais como abrir as janelas de casa para sentir o ar no nosso rosto, nossas relações familiares. Já é difícil conviver com pessoas, imagina viver dois anos da sua vida presa, sem poder sair para lugar algum, não podendo visitar seus amigos, sem poder gritar, correr e tudo isso em um lugar pequeno sem muito conforto, com mais sete pessoas e em constante risco de ser descoberta? Da para sentir um pouco como foi esses dias para ela.

No começo do diário ela era uma menina fútil e arrogante, afinal ela era uma criança. Mais com todas essas dificuldades, você percebe o quanto ela é inteligente, forte e como ela amadureceu em tão curto tempo.

A parte mais triste desse relato é quando ela sonha com o futuro, pensa em como ela vai ser quando for mãe, ela quer e tornar jornalista, diz que quer voltar a estudar e continuar de onde a vida tinha parado. Mais não acontece isso, a guerra acaba com sua vida de forma muito trágica.

Verdadeiramente um livro muito triste, que nos faz pensar como nó somos mesquinhos, em como reclamamos por tão pouco, enquanto existem muitas pessoas sofrendo na guerra, passando fome, frio, medo.

 
 
 

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